Acidente do Trabalho: quanto custa?

PORQUÊ O ACIDENTE DE TRABALHO DEVE SER EVITADO?

 Um acidente de trabalho ou uma doença ocupacional traz um custo muito elevado para o próprio trabalhador, para a empresa e para a sociedade, vamos analisar estes aspectos.

  1. Aspecto Humano:

    • Incapacitação para o trabalho;

    • Vidas trancadas;

    • O trabalhador pode perder promoções na empresa ao ficar muito tempo afastado, ou até mesmo perder espaço no mercado de trabalho;

    • Desestruturação do ambiente familiar, se houver perda de renda e conforme a gravidade da situação, a família é profundamente afetada em suas finanças e relacionamento interpessoal;

    • Cuidados especiais na readaptação;

    • Reintegração na sociedade.

  2. Aspecto Social:

    O acidente pode resultar em desemprego após o término da estabilidade em virtude da qualidade do funcionário que substituiu o acidentado ou até mesmo pela falta de necessidade de repor a vaga. Isso pode levar a mendicância ou delinquência caso o ex-funcionário não consiga emprego.
  3. Aspecto Econômico:

    Nesse aspecto o prejuízo é tanto para a empresa quanto para o trabalhador e para a sociedade. Por exemplo, é necessário investir horas na reabilitação o que é um gasto e também há os encargos previdenciários.

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Para a empresa há dois tipos de custos. O custo direto que é a contribuição sob a folha de pagamento e o custo indireto é o salário pago do dia do acidente + 15 DD, o custo pela interrupção da produção, o salário de reposição (horas extras de outros trabalhadores ou trabalhador temporário), o custo da investigação do acidente, o custo da diminuição de eficiência no retorno e o material ou equipamento danificado.

 Além disso, para a sociedade também podemos considerar dois tipos de custos. O custo direto que é o custeio do acidente pelo estado (INSS/SUS) e custos advocatícios para ações regressivas contra empregadores causadores de acidentes. E o custo indireto que é o custo gerado quando o trabalhador acidentado deixa de participar de atividades sociais, como, por exemplo, gastar seu salário em bens e serviços não essenciais (bares, restaurantes, eletrônicos, roupas...).

 

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